segunda-feira, 31 de março de 2014

Devo comprar imóvel agora, ou espero o estouro de uma bolha?

Internauta quer saber se deve esperar que preços de imóveis caiam após a Copa para comprar a casa própria na cidade para onde acabou de se mudar.


Imóveis na região do Jardins, São Paulo
Dúvida do internauta: Vendi um imóvel em Brasília e me mudei para São Paulo, por questões profissionais. Estou com 200 mil reais em mãos e estou na dúvida em relação ao que fazer: compro um imóvel imediatamente para morar (complementando o resto do valor com um financiamento ou carta de crédito deconsórcio) ou invisto a quantia em uma aplicação sugerida pelo banco para me render juros, à espera de um horizonte mais concreto sobre um possível estouro de uma bolha imobiliária após a Copa do Mundo. O que fazer? Devo mesmo temer uma bolha?
Resposta de Paulo Bittencourt*:
Em um cenário de taxa de juros básica (Selic) ainda em ascensão (saiu de 7,25% em abril/13 atingindo 10,75% em março/14) e crescimento do PIB abaixo de 2% em 2014, a pressão sobre o setor imobiliário só tende a aumentar.
Isto ocorre porque as taxas cobradas em financiamentos se tornam mais caras para quem pretende adquirir um imóvel com parte do pagamento financiado. Por outro lado, o dinheiro investido em produtos financeiros neste mesmo cenário é favorecido pela elevação dos juros.
O ideal é que você aguarde para adquirir um imóvel, pois a tendência é que os preços médios se reduzam nos próximos dois anos. Mesmo que o preço seja mantido pelo vendedor, a inflação estará corroendo o valor real do imóvel no tempo.
Lembre-se também que diversos empreendimentos imobiliários estão ainda em construção, pois foram resultado do grande aquecimento das vendas até o final e 2012. Estas obras não podem ser interrompidas agora e em breve haverá maior disponibilidade de unidades no mercado, ajudando a baixar o preço principalmente dos imóveis usados.
Não se deve esperar, porém que haja um estouro de “bolha” como ocorreu nos EUA, pois as características de hipotecas por lá e seus produtos financeiros derivados são completamente diferentes do que existe no Brasil. Na verdade, o nosso mercado é menos sofisticado e não utiliza em larga escala os chamados produtos derivativos imobiliários.
*Paulo Bittencourt é diretor técnico da Apogeo Investimentos, empresa de investimentos voltada para pessoas físicas do grupo Vinci Partners, e tem mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro.
Fonte: Revista Exame

Revestir 2014: porcelanatos e cerâmicas que imitam madeira envelhecida

Fabricantes lançam na Revestir 2014 acabamentos novos que parecem desgastados pelo tempo.

Com a impressão digital em alta resolução, ou HD, fabricantes conseguem estampar quase tudo em cerâmicas e porcelanatos. Por isso, é comum encontrar peças reproduzindo veios, nós, fibras e texturas de uma enorme gama de madeiras. Mas isso não é suficiente para uma indústria que vive de inventar moda. Agora, a ideia é simular a ação do tempo sobre esses materiais. Por isso, as marcas lançam produtos que imitam madeiras envelhecidas ou de demolição na Revestir 2014. A tendência é tão forte que até pisos de madeira novos saem de fábrica com aspecto envelhecido. Apresentamos alguns revestimentos com aspecto de madeira envelhecida ou de demolição abaixo:

Neoprint, da Neobambu. Esse revestimento feito de bambu mistura grafismos moderninhos ao aspecto desgastado da madeira de demolição. Vem em réguas de 91,5 x 9,6 x 1,4 cm e 96 x 9,6 x 1,5 cm.

Legno Multistrato, da Indusparquet. Um tratamento especial garante aparência envelhecida às réguas de madeira. As peças medem 4 x 1,95 x 0,20 m e são revestidas com as espécies cumaru (foto), sucupira, peroba dourada, ipê, peroba mica, guaiuvira, carvalho, amendoim e amêndoa.

Linha Toscano, da Cejatel. Manchas, desgaste e até ferrugem aparecem nesse porcelanato. As peças simulam tábuas envelhecidas de 30 x 58 cm.

Antique, da ViaÁpia. O revestimento cerâmico de 44 x 44 cm lembra parquet desgastado pelo tráfego de pessoas – e suas estampas formam um padrão geométrico, como no tradicional piso de madeira. Graças à impressão em HD, o desenho varia levemente em cada placa, como aconteceria em um desgaste real.

Linha Arbo HD, da Portinari. Estampas e ranhuras desse porcelanato mimetizam madeira envelhecida cortada com diferentes serras. As placas de 120 x 20 cm têm aparência de carvalho, como na foto, e peroba.

Neourban, da Neobambu. Além da aparência de madeira de demolição, o piso de bambu ganha um tom acinzentado. As peças vêm em réguas de 91,5 x 9,6 x 1,4 cm e 96 x 9,6 x 1,5 cm.

Linha Atrative, da Eucatex. Os pisos laminados vêm em padrões que imitam carvalho. Quatro modelos têm um aspecto envelhecido, como o Celtic Oak (foto). As peças medem 1,36 x 0,2 x 0,08 m e têm garantia de 16 anos em ambientes domésticos.


quarta-feira, 26 de março de 2014

Jardim bom para cachorro. E para gato!

Plantas à prova de pets: elas não oferecem riscos e resistem às travessuras.

“Adaptei meu jardim em função dos cachorros, com árvores grandes e pedras que ajudam a drenar a urina e a manter a área verde organizada e bonita.” Mônica Cintra, dona do são-bernardo Mike e do vira-lata Carlitos.

“Minha akita,  Zucchini, subia em uma floreira pequena e estreita para fazer xixi, o que matava as plantas. Remexi a terra e joguei algumas sementes que viraram uma hortinha saborosa para ela. Problema resolvido!” Ana Hanashiro, arquiteta e adestradora da Bicho sem Preguiça.


Escavar aqui não é tão bom. Uma camada generosa de seixos grandes dificulta o acesso à terra. Além disso, por estarem soltas, as pedras geram instabilidade quando pisadas, fazendo os animais pensarem duas vezes antes de passar pela área.
Um canteiro bem tratado capta muitos olhares, inclusive dos pets, que enxergam ali um parque de diversões. E quando eles recebem passe livre para esse paraíso, quase sempre o resultado são buracos no solo e folhagens mordiscadas e arrancadas. Alguns cuidados podem evitar que o convívio acabe mal, a começar pela escolha das plantas. Eleja as mais resistentes, com caules e folhas firmes, a exemplo das palmeiras fênix, ráfis e cica, das arbustivas pleomele e buxinho, e das trepadeiras, como a tumbérgia. Já o gramado não tem vez: “A urina dos bichos é ácida e queima a grama. Não bastasse isso, nenhuma espécie suporta o pisoteio contínuo”, diz o paisagista Marcelo Faisal, de São Paulo, com base em sua própria experiência. “Como a forração morria, troquei boa parte dela por pedriscos e condicionei meu cão a fazer xixi apenas nas pedras”, fala. O tapete verde que restou fica fora do caminho do pet e permite a passagem eventual dos moradores – para locais de pouco tráfego, Marcelo indica as gramas são-carlos e esmeralda. Situação semelhante viveu a designer Mônica Cintra, que já cultivava um jardim quando o vira-lata e o são-bernardo chegaram. “Muitas plantas morreram, pois os machos demarcavam seus territórios”, lembra. Ela também apostou nos pedriscos sobre a terra e substituiu as variedades baixas por árvores e arbustos estruturados. “Hoje tenho palmeiras, murtas e jasmim”, relata. Para não abrir mão da coleção de orquídeas e bonsais, pendurou-os em troncos e arranjos verticais fora do alcance das patinhas. Outra boa solução vem da arquiteta e adestradora Ana Hanashiro. Os vasos com suas espécies preferidas não despertam o interesse dos três cachorros e da gata pois há um canteiro, só deles, repleto de delícias que podem ser mordiscadas: “Plantei ali uma mistura de sementes de alpiste, painço, milho e ervinhas que fazem bem”, ensina.

O perigo mora no quintal
Como todo cuidado é pouco com pets arteiros, exclua a vegetação que machuca, a exemplo das pontiagudas e espinhosas coroa-de-cristo, espada- -de-são-jorge e roseira. Descarte, ainda, as plantas tóxicas, que provocam irritações e podem levar à morte se ingeridas em grande quantidade. São elas: azaleia, hortênsia, alamanda, mamona, bico-de-papagaio, samambaia, copo-de-leite, comigo-ninguém-pode, espirradeira, costela-de-adão, macadâmia e lírio. E não é só por curiosidade que os animais mastigam as folhas. A maioria come gramíneas ao sentir desconforto estomacal e quando precisa provocar o vômito – os gatos usam esse método para liberar bolas de pelos que engolem em sua higiene. “Se não avistarem grama, podem escolher uma espécie tóxica”, alerta o botânico Gil Felippe. Fique de olho nos rótulos de adubos e inseticidas da jardinagem, pois alguns podem ser nocivos.

Aprendendo as regras da casa
Os cães, principalmente, precisam de ambientes estimulantes para gastar energia, segundo a adestradora Tarsis Ramão, da Cão Cidadão. “Porém, dá para ensiná-los que em alguns lugares não podem mexer”, diz. Eles são capazes de aprender a não entrar no local sem que sejam monitorados, mas não adianta brigar. “Antes de um não, precisa vir um sim. É difícil impor limites quando se proíbe tudo, sem dar uma alternativa de entretenimento semelhante”, fala Ana. Destine ao pet uma área exclusiva para brincar, fazer as necessidades fisiológicas e enterrar seus objetos. “Uma horta e um tanque de areia certamente agradarão”, aconselha a paisagista Marisa Lima.
Para animais, plantas e donos
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1 - Os primeiros brotos do mix de sementes (PetPira) surgem em quatro dias. A grama ajuda no trato intestinal dos cães. Petshop.com, R$ 7,90 (50 g).
2 - Atua como um repelente o spray Pet Away, a ser aplicado em locais de acesso proibido. A fórmula não afeta a saúde dos bichos nem das plantas. Cobasi, R$ 54,90 (400 ml).
3 - No livro Cães, gatos e plantas: o veneno ao alcance das patas, o botânico Gil Felippe aborda as espécies causadoras de complicações. Editora Setembro, R$ 25. 
*Preços pesquisados em 15 de outubro de 2013, sujeitos a alteração.

Fonte: Arquitetura & Construção

Três tipos de telhas transparentes: vidro, policarbonato e PET

Ambientes internos que sofrem com pouca incidência de luz natural se beneficiam de pequenas ilhas de telhas translúcidas. Descubra as vantagens de cada material.


Acontece: alguns pontos da casa, longe de janelas, acabam mais escuros do que o desejado. Uma boa solução para deixá-los agradáveis e reduzir o gasto com energia elétrica é criar trechos transparentes no telhado. “Leve em conta o peso tolerado pela estrutura, bem como a durabilidade do material. E lembre que, com essa alternativa, além da claridade, entra também mais calor nos espaços”, aponta Rui Pedroso, da Cia. das Telhas.

$ - PET RECICLADO

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- leve, o material ecológico é translúcido, transmite calor e dificulta o desenvolvimento de fungos
- sem limpeza trimestral com sabão neutro, pode amarelar e sofrer ressecamento, o que provoca manchas e trincas
(Na foto, telha de termoplástico portuguesa, da Lubian, 21 x 39 cm - R$ 13)

$$ - POLICARBONATO
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- é leve e oferece alta resistência a impactos
- aceita pequenos ajustes, pois pode ser cortado na obra
- transmite menor quantidade de calor graças ao filtro UV que recebe durante a fabricação
- não amarela e tem boa transparência
(Na foto, telha de policarbonato romana, da Atco, 22 x 41 cm - R$ 22)

$$$ - VIDRO
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- pesa mais do que uma telha cerâmica, portanto deve ser usado com parcimônia ao substituí-la
- o material rígido é resistente, mas exige encaixe perfeito nas peças preexistentes
- transmite grande quantidade de calor, o que aquece o ambiente
(Na foto, telha de vidro romana, da Ibravir, 25 x 44 cm - R$ 35)

terça-feira, 25 de março de 2014

Nova passarela de pedestres é inspirada na Vitória-Régia

Inspirada na vitória-régia, passarela recém-inaugurada para pedestres e ciclistas embeleza São Paulo

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A planta aquática, que nasce inclusive em águas pouco limpas, determinou o desenho da ponte móvel Friedrich Bayer, projetada pelo escritório Loeb Capote Arquitetura para ligar o bairro do Socorro à estação Santo Amaro da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do metrô. “Num pedaço tão poluído do rio Pinheiros, a imagem da flor traduz o desejo de recuperação do cenário”, filosofa o arquiteto roberto Loeb. “A cidade precisa não só de eficiência mas também de beleza.” Com 90 m de extensão, a obra proporciona uma travessia de 10 minutos aos cerca de 15 mil usuários. Além disso,ao fazer a conexão entre as margens, ampliou a ciclovia em 2,8 km. A partir deste mês, leds dispostos nos contornos da estrutura de metal se acenderão à noite, e a ponte poderá ser avistada até por quem chega à capital de avião.

Fonte: Arquitetura e Construção

Neon está em alta: aposte no tom em móveis e objetos da casa

Na última Heimtextil, em Frankfurt, as cores fluorescentes foram apontadas como a próxima onda na decoração. Confira uma seleção de peças para deixar a casa antenada já.



Uma das paletas apresentadas como novidade durante a Heimtextil – a mais relevante feira internacional da indústria de tecidos, realizada em janeiro na cidade alemã – inspirou-se na importância que a tecnologia vem tomando em nossas vidas e na facilidade com que utilizamos seus recursos. A cartela Generate Collision, como foi chamada no evento, é composta de tons frios e quentes, mas todos bem acesos, aliados a um neutro para equilibrar. “Eles remetem aos processos produtivos que surgiram recentemente, como a impressão digital e de peças em 3D”, explica Celaine Refosco, diretora da Orbitato, empresa brasileira convidada a integrar o estudo divulgado durante a mostra. Além das nuances ultravivas, outro aspecto dessa tendência identifica a preocupação dos designers em oferecer itens fabricados em série que tenham alguma particularidade. Isso inclui aceitar as imperfeições surgidas na linha de produção e conceber objetos para serem customizados. “Trata-se de imaginar algo não definitivo, permitindo ao consumidor imprimir seus gostos e preferências no produto final”, diz Elisa Pettigrew, designer têxtil e cool hunter do portal de tendências WGSN-Homebuildlife. Ou seja, as previsões indicam uma casa cada vez mais personalizada, em que é possível ousar e esbanjar colorido.

Fonte: Casa Claudia


sábado, 15 de março de 2014

Saiba se você pode comprar um imóvel pelo programa Minha Casa, Minha Vida

Famílias que ganhem até R$ 5.000 mensais (somando os ganhos de todos) podem se candidatar a comprar a casa própria por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, criado pelo governo federal em 2009 para atender usuários de baixa renda.
Podem se candidatar a uma casa famílias de três faixas de renda: até R$ 1.600; de R$ 1.601 a R$ 3.275; e de R$ 3.276 a R$ 5.000.
A faixa 1 recebe o maior subsídio do governo e pode chegar até 95% do valor de imóveis. O preço máximo da casa tem ser de até R$ 76 mil. É a chamada habitação de interesse social. Essa parte da população não teria acesso à casa própria sem o auxílio governamental.
Segundo a Caixa, o programa pode estar disponível nas prefeituras das capitais e suas regiões metropolitanas e cidades com mais de 50 mil habitantes. Se a prefeitura for parceira do Minha Casa, Minha Vida, o interessado deve fazer sua inscrição para a seleção das moradias da faixa 1 do programa.
Além da renda familiar ser limitada a R$ 1.600, a Caixa informa que não podem se inscrever no programa diretamente nas prefeituras quem já tem imóvel ou já recebeu ajuda habitacional do governo federal; tem financiamento imobiliário; quem está cadastrado no Cadastro Nacional de Mutuários (Cadmut) e no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin); tem ou já teve contrato de arrendamento de imóvel no Programa de Arrendamento Residencial (PAR); a inscrição também é vetada a empregados da Caixa.
A assessoria de imprensa da Caixa informa que, para o faixa 1, não é exigida entrega de documentação por parte do beneficiário para comprovação de renda. O banco faz pesquisas nos cadastrados de FGTS, relação anual de informações sociais (Rais) e cadastro único de programas sociais (Cadunico) para validar a renda declarada e o enquadramento no programa.
As faixas 2 e 3 podem financiar imóveis, com subsídio menor, no valor de até R$ 190 mil em grandes cidades como São Paulo, Rio e Brasília. Esse valor pode variar de acordo com a região do país e do imóvel.  Os interessados que se enquadram nestas duas faixas podem fazer a simulação na Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil.
Quem está nas faixas 2 e 3 pode procurar imóveis disponíveis no mercado no valor de até R$ 190 mil nas regiões atendidas pelo Minha Casa, Minha Vida. O programa destina-se apenas a empreendimentos, conjuntos de casas ou de apartamentos, vendidos na planta ou novos (com até 180 dias de Habite-se). Para fazer o financiamento é preciso procurar a Caixa ou o Banco do Brasil. 
Segundo o vice-presidente de Governo e Habitação da Caixa, José Urbano Duarte, a meta é construir 2,5 milhões de moradias. Deste montante já estão prontas ou foram entregues 1,2 milhão de unidades (casas ou apartamentos).

quinta-feira, 13 de março de 2014

4 informações para começar bem uma venda

Marcelo Ortega, especialista em vendas, afirma que o mais importante é identificar o estilo do cliente:


Formas de começar bem uma venda
Respondido por Marcelo Ortega, especialista em vendas
É bem desagradável quando o vendedor é pegajoso e faz uma abordagem muito acintosa, pressionado o cliente a falar. Procure deixar o cliente à vontade, ciente de que está ali para ajuda-lo. Em que posso ajudar? É a abordagem mais convencional. Seja bem-vindo (a), é um bom e agradável meio de iniciar um primeiro contato, mas podemos ter táticas e técnicas mais efetivas na abordagem eficaz para iniciar suas vendas. Veja abaixo:
1. Identifique o estilo do cliente
Acompanhe o estilo do seu consumidor, para saber se é uma pessoa que gosta de falar ou apenas não quer ser incomodada e prefere ficar no estilo “poucas palavras”. Sinta o nível de interesse pelo tempo de permanência e se notar que a pessoa está realmente olhando muitas opções, intervenha novamente com as perguntas: "o que você está realmente procurando? Será que eu poderia lhe ajudar?"
Acompanhe gestos e movimentos também, nivele seu tom de voz com a da outra pessoa ou espelhe sua forma de gesticular. Ser expansivo com quem é assim, ser mais discreto se for o contrário, se encontrar uma pessoa que é mais calada. Procure se colocar no lugar do seu prospectivo ou ativo cliente, mesmo que já conheça a pessoa, resista a oferecer algo por oferecer. Entenda e só depois o atenda.
2. Busque as necessidades do cliente
Procure aplicar uma técnica de vendas que eu chamo de F.A.D.A – Fato-Artefato-Dica- Apreciação. Um fato sobre o cliente – algo que ele revelar sobre sua necessidade inicial, pode ser motivo de um bom “quebra gelo”. Se a pessoa diz que está olhando os lançamentos, fale sobre o assunto. Fatos e novidades do mercado. Se a pessoa estiver portanto um violão nas costas – este Artefato – serve para falarem um pouco sobre música, certo?
Se você puder aconselhar a pessoa com algo que julgue ser importante para ela, faça isso sinceramente. Uma Dica dada sem esperar nada de volta é um ótimo captador de atenção. E por fim, um elogio sincero, sempre ajuda nas relações humanas. Cuidado para não “bajular”, isso demonstra seu interesse artificial nos outros. Se tiver uma qualidade para evidenciar sobre esta(s) pessoa(s) que acaba de conhecer ou já conhece, faça um elogio sincero.
3. Coloque os benefícios na sua mensagem inicial
Em vez de falar de preço, desconto, IPI reduzido, air bag ou luz de ré, destaque alguns ganhos intangíveis como segurança, desempenho, status, beleza, altíssima performance, valorização do produto. Os benefícios se referem aos clientes, tudo mais se relaciona aos maravilhosos produtos que vende, que devem ser apresentados somente depois que o cliente lhe revelar o que busca. Para isso, agora é hora de perguntar.
4. Descubra o significado da compra
Depois de fazer perguntas e antes de mostrar os modelos que julga ser as melhores opções de compra, questione: "o que significa esta compra para você, prezado cliente?" Pode parecer estranho, mas esta pergunta, quando feita com sintonia, revelará o lado mais importante da abordagem e do levantamento de necessidades: revelará o DNA da Venda. Você irá ouvir coisas como realização de um sonho, satisfação pessoal, segurança e conforto para a família, investimento e capitalização, prazer e status. Este é o DNA que lhe ajudará a vender. Acredite!
Marcelo Ortega é especialista em vendas, palestrante e consultor empresarial.

segunda-feira, 10 de março de 2014

9 dicas para acertar na hora de escolher a mesa lateral

De lado, mas não para escanteio! Afinal, o móvel que fica junto ao sofá, além de ser bastante útil no dia a dia, é capaz de afinar toda a decoração do estar.

Do branco ao azul. Na sala de tV, que exibe paleta entre o gelo e o marrom, o móvel azul é a estrela. os arquitetos Duke Capellão, rodrigo Kalache e Diego Uribbe, do escritório carioca Movimento, renovaram o modelo de madeira, arrematado em um depósito de usados no Rio de Janeiro por uma bagatela. “Removemos a antiga pintura branca e, para animar o ambiente neutro, tingimos a peça com um tom mais vivo”, diz Rodrigo. Também em espaços coloridos, esse azul, com sua personalidade forte, seria bem-vindo. “O matiz dialoga com o amarelo e o rosa”, exemplifica. Para conferir graça e leveza, objetos sobre os tampos, como vasos e revistas, são opções certeiras.

Do quarto à sala. Pré-fabricada de madeira, a casa da publicitária Doris Alberte, em são Paulo, é adornada de diversos itens desse material – caso do móvel que ladeia o sofá. A peça, feita pelo marido de Doris nas aulas de marchetaria, foi inicialmente pensada para atuar como criado-mudo no dormitório, mas conquistou espaço no estar. A fim de quebrar o ar austero, a moradora brincou com padronagens: repare como as listras do vaso, as bolinhas da almofada e os grafismos da cortina (de camurça, 1,40 x 2,30 m, Cinerama, R$ 289,90) convivem em equilíbrio e dão charme extra ao ambiente.

Do lixo ao lounge. Simples e chique. Conjugando as duas propostas, a designer de interiores Iamna Smarcevscki criou este ambiente aconchegante para a mostra Morar Mais Salvador 2011 – apesar de desenvolvido para uma casa de praia, o projeto, com sua mistura de estilos, pode ser fonte de inspiração para todo tipo de moradia. O toque rústico vem das caixas de madeira, que originalmente eram embalagens de luminárias, transformadas em mesinhas. “Aproveitar um objeto que seria descartado é uma ideia interessante e barata, que pode ser aplicada em qualquer decoração contemporânea”, considera a profissional, que tem escritório na capital baiana.

Do clássico ao moderno. Montado em estúdio pela equipe de MINHA CASA para atender a um casal de 40 anos com filhos adolescentes, este espaço concilia os gostos de ambas as faixas etárias. Daí a sintonia entre o sofá modular de suede (Sian Master, 90 x 90 x 64 cm*, Etna,Rr$ 999,90), que dificilmente sai de moda, e a jovial mesinha verde (de MDF e pínus, modelo Eme, 50 x 50 cm, Oppa, R$ 179). Observe que o abajur e o porta-retrato sobre o tampo são tradicionais e se contrapõem ao revisteiro de linhas contemporâneas (Excêntrico, de MDF, 35,5 x 15,1 x 35,2 cm, Tok Stok, R$ 118).

Do desalinho à proporção. “A harmonia vem da assimetria”, pondera a arquiteta paulistana Marie Caro, que, ao lado da colega Mariana Noya, concebeu este projeto. Ela se refere não apenas ao pequeno quadro, propositadamente posicionado para parecer deslocado entre o sofá, o abajur e a bancada, mas também à mesinha de design pouco convencional. “É uma peça vintage, dos anos 1950, bem versátil, que se ajusta a diferentes estilos de decoração”, fala. O móvel de caviúna promove um interessante jogo de alturas e formas: triangular e pequeno, é mais baixo do que o braço do estofado e faz um casamento perfeito com a banqueta, que serve de suporte extra.

Do degrau ao tampo. Para compor o ambiente descolado, a repórter visual Alessandra Okazaki, de Curitiba, apostou no emprego de objetos fora de suas funções habituais. Em vez de mesa ao lado do estofado, há uma escadinha com três degraus de madeira em tom natural. Despida de sua trivialidade cotidiana, a peça ficou ainda mais original ao receber vasos, livros e um inesperado cobogó fazendo as vezes de enfeite. Logo à frente, uma banqueta baixinha (22 cm), pintada em tom cereja, oferece um gracioso apoio complementar.

Do passado ao presente. A mesa Tulipa, desenhada pelo finlandês Eero Saarinen (1910-1961), é um clássico. Sua forma elegante continua atual, moldada para agradar aos mais diversos gostos e estilos. É o que afirma e demonstra o arquiteto José Marcelino, que tem escritório em Salvador e assina o projeto deste apartamento, também na capital baiana. O exemplar escolhido (com tampo de mármore e pé de alumínio, 41 x 52 cm, Toque da Casa, R$ 1 532) forma um par afinado com o abajur metálico. “Tudo deve ser sempre pensado como conjunto: o perfil esbelto da peça de iluminação tem a mesma leveza do móvel de apoio e do restante da sala”, aponta.

Do tom pastel ao vibrante. No estar da arquiteta Cristiane Passos, na capital fluminense, os revestimentos e os móveis maiores formam a base neutra que a permite brincar com itens de diferentes tonalidades. Entre eles, destacam-se os trazidos de uma viagem a Nova York, a exemplo da mesa azul-bebê, escolhida a dedo para comportar sobre seu tampo os objetos preferidos da profissional. “Apesar do tamanho (60 x 60 x 40 cm), não foi difícil despachála, pois trata-se de um modelo com pés desmontáveis. O melhor é que coube direitinho no canto junto do sofá”, comemora. Também vieram na bagagem o móbile fixado no alto e o pôster multicolorido.

Da medida à parceria. “Em geral, costumo especificar uma mesa que tenha a mesma altura do braço do sofá para que os objetos sobre ela apareçam”, afirma o arquiteto Luiz Fernando Grabowsky, do estúdio carioca que leva seu nome. A preferência é exemplificada com um de seus projetos: alinhado com a lateral do estofado, o móvel (65 x 60 cm, de aço inox e MDF com acabamento no padrão carvalho) põe em destaque o porta-retrato, o abajur e os porta-velas. O tampo redondo de madeira ajuda a aquecer o ambiente juntamente com os tons vermelhos do quadro e das almofadas.

Preços pesquisados em 7 e 8 de janeiro de 2014, sujeitos a alteração.

Fonte: Minha Casa