sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Cuidados redobrados com a piscina no verão

Uso frequente da piscina exige manutenção mais assídua para garantir 
qualidade da água e saúde dos frequentadores
piscina
























As altas temperaturas são um convite irresistível para uma tarde na 
piscina.O uso mais frequente que essa época do ano proporciona, 
até mesmo por conta das férias escolares,exige cuidados maiores 
para manter a qualidade da água e a saúde dos frequentadores.
O primeiro cuidado é verificar o funcionamento dos equipamentos: 
motor, bomba e sistema de filtragem precisam estar em perfeito 
estado para garantir que os tratamentos químicos da água 
surtam efeito.
Sujeiras na superfície, no fundo e nas bordas
Para retirar as sujeiras que ficam em suspensão, como folhas e 
insetos, é necessário filtrar e peneirar a piscina diariamente. Em 
geral, a filtragem deve ser feita por, pelo menos, 6 horas. 
A aspiração, que removerá as
sujeiras do fundo, deve ser feita dia sim, dia não e a escovação, 
de 15 em 15 dias para limpar as bordas.
A oleosidade da água, provocada por bronzeadores e protetores, 
pode ser atenuada com o uso de eliminadores de oleosidades, 
encontrados em lojas especializadas
Qualidade da água – controle dos parâmetros
No verão, a medição de PH, alcalinidade e cloro deve ser feita 
diariamente em edifícios e semanalmente em residências. O pH, 
que mede a acidez da água, deve ter resultado entre 7.0 e 7.4; 
a alcalinidade precisa ficar entre1.0 e 3.0 ppm (partes por milhão) e 
a granulação de cloro entre 80 e 120 ppm.
A alcalinidade desajustada dificulta o equilíbrio do pH, podendo deixar 
água turva  e provocar danos a equipamentos.  O pH desajustado 
pode causar irritação na pele e nos olhos, cabelos ressecados, corrosão 
de equipamentos e redução na eficácia do cloro. O cloro é o principal 
agente sanitizante e desinfetante da água.
A maneira mais prática de monitorar esses parâmetros é através
de kits teste. O kit pH/cloro consiste em um recipiente de plástico,
com dois espaços, para você encher com a água da piscina até a
marcação indicada e dois reagentes para misturar na água. No espaço
indicado para medir o pH é preciso que se coloque quatro gotas do
reagente Fenol. E no outro recipiente mistura-se o reagente Ortotolidina,
que vai medir o cloro.
Para medir a alcalinidade, há um outro kit teste específico, com o mesmo
princípio: um recipiente plástico com um espaço que deve ser preenchido
com água da piscina. A essa água, adiciona-se 5 gotas do indicador de
alcalinidade total – se a cor não mudar, a alcalinidade está igual a zero.
Adicione, então, o reagente de alcalinidade, gota a gota, contando as
gotas adicionadas e observe a mudança de cor da água (vermelha,
rosa ou amarela) e multiplique o número de gotas adicionadas por
10 – Ex: o total de gotas adicionadas foi 8. Oito gotas x 10 = 80.
Alcalinidade total da água: 80 ppm.
O processo é simples e pode ser feito pelo próprio morador ou por um
funcionário, no caso de edifícios. Se for necessário aumentar ou diminuir
parâmetros, as lojas especializadas têm produtos específicos para cada 
fim.
Algas
A presença de algas deixa a água esverdeada, turva e com odor 
indesejável. As algas não causam doenças, mas fornecem nutrientes 
que alimentam as bactérias – e essas, sim, transmitem-nas.
Para manter a piscina livre das algas, é preciso estar sempre atento aos 
níveis de alcalinidade e pH.  Se eles estiverem acima ou abaixo da média 
ideal, o cloro é consumido mais rapidamente, o que propicia o aparecimento 
das algas. Para ajudar na prevenção, ainda mais em épocas de chuva, 
além de manter as análises dos parâmetros sempre em dia, é recomendável 
usar um algicida semanalmente.

tabela-tratamento-piscina-verao.jpg
Fonte: Hth

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