quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Janelas acústicas valem a pena?

Janelas acústicas valem a pena?

Garantir a paz e tranquilidade dentro de casa pode ter um custo elevado, além de alguns empecilhos na ventilação

Quem trabalha nos grandes centros das cidades sabe que estará em meio ao caos. É buzina, motor de carro, pouso e decolagem de aviões, caminhões para todo o lado. Isso sem falar no barulho do progresso: as obras. Qual cidade nesse país não está em obras por conta da Copa de 2014?
Os decibéis e os Hertz são duas formas de medir o som. A Organização Mundial de Saúde, OMS, defende que o ideal nível de ruído aceitável para os ouvidos humanos sem risco de doenças futuras é de 50 decibéis, equivalente a uma rua sem tráfego pesado. Porém somos constantemente bombardeados com níveis muito acima do recomendado. Por exemplo, próximo ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo, o dia de menor ruído alcança facilmente 70 decibéis. 20 acima do indicado! Chegar em casa e ouvir o doce som do silêncio é um merecido afago para os ouvidos. Contudo, essa não é a realidade de todo mundo, já que além de trabalhar nos grandes centros algumas pessoas também moram lá e, para elas, o barulho não dá descanso.
Nessa onda de construções, a grande maioria dos novos imóveis tem playground, academia e área de lazer estendida. E nesse tipo de construção nas áreas de lazer o forte não é o conforto acústico, e aí elas surgem: as maravilhosas janelas acústicas. Mas, será que vale a pena instalar uma em casa?
Prós
Existem diferentes tipos de janelas anti-ruído e o diferencial entre elas é o material utilizado e o isolamento promovido por elas. Quanto mais espessa, maior será o conforto acústico oferecido por ela. Elas podem ser de feitas de vidro duplo, triplo ou até mesmo quádruplo, tendo os espaços entre os vidros preenchidos com borracha, lã de vidro ou gás especial, auxiliando a isolar o barulho. Ou mesmo ser de um único vidro com espessura grossa. Somente um especialista pode dizer o tipo ideal para o seu caso, pois a janela desejada varia conforme o ruído emitido pelo local e o tamanho dela, mas até mesmo as mais simples prometem reduzir em 50% o barulho que entra na casa.
Em apartamentos ou outras construções que não podem ter sua fachada alterada também dá pra instalar tranquilamente uma janela acústica. Nesses casos elas são instaladas pelo lado interno da casa, podendo ser abertas sem problemas e não exigindo obras extensas na instalação.
Outra grande vantagem dessas janelas é o isolamento térmico. Os vidros mantêm a temperatura da casa sempre estável, evitando aquele ventinho gelado saindo das frestas em dias mais frios.
Contras
O preço do silêncio é bem alto. Alto mesmo, se comparado a uma janela normal. Estima-se que uma janela acústica de tamanho 1,20 m x 1,20 m, não sai por menos de 2 mil reais. Este valor corresponde apenas ao material simples, desprezando os custos de mão de obra e possíveis reparos na obra. Conforme o material escolhido, este preço pode mudar bastante, como as janelas de maior espessura isolam mais os ruídos, logicamente, são as mais caras. Para quem mora numa zona muito barulhenta e quer isolar todas as janelas, o investimento para garantir o silêncio será bem alto.
Onde não entra som, não entra ar. Além do alto preço, nem todos os modelos funcionam como janelas normais – podendo ser abertas e fechadas ao belo gosto do freguês. Principalmente nos casos onde não são permitidas alterações da fachada, a janela mais indicada é a que permanece fechada, trazendo a sensação de estar dentro de uma bolha. Nesses casos, o morador fica “refém” de um bom ar condicionado, garantindo a ventilação.
A decisão é só sua entre instalar ou não as janelas anti-ruído. Claro que ter aquele soninho de bebê sem ser atrapalhado por nenhuma buzina vale a pena, mas saiba que o investimento será um pouquinho alto para garantir sua paz e tranquilidade. A dica é pesquisar bastante e em várias empresas diferentes. Sempre consulte o engenheiro responsável pela empresa para saber se a instalação da janela não dará problemas futuros na estrutura da casa e, não esqueça de pechinchar aquele descontinho!
Fonte: Imovelweb

Crédito imobiliário deve crescer até 20% em 2014

Crédito imobiliário deve crescer até 20% em 2014

Expansão imobiliária será sustentada pelo apetite de bancos e recuperação de empresas de construção; veja mais

O presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Octávio de Lazari Junior, disse nesta terça-feira (03/13) que espera um crescimento de 15% a 20% nos financiamentos em 2014. “Prevemos um crescimento de 15%, que é uma perspectiva moderada. Eu acredito que avançaria até 20%”, disse.
Na avaliação do executivo, a expansão do crédito será sustentada pelo apetite dos bancos pela carteira imobiliária, associada à recuperação das empresas de construção e boas condições de emprego e renda da população. “A tendência é muito positiva”, acrescentou.
Lazari também reiterou a estimativa de que o crédito imobiliário para compra e construção de imóveis no País ultrapasse os R$ 100 bilhões em 2013. A projeção de alta é o equivalente a um crescimento na faixa dos 20% em relação a 2012, quanto totalizou R$ 82,76 bilhões. Os dados contabilizam apenas os financeiros cujos recursos provêm da poupança.
Entre janeiro e outubro, o crédito cresceu 34% ante o mesmo período do ano passado, atingindo R$ 88,0 bilhões, segundo Lazari. “É mais do que todo o ano de 2012″. Segundo o executivo, a concessão de financiamentos segue consistente para pessoas físicas.
Neste segmento, a alta acumulada no ano está na faixa de 40%, atingindo R$ 63 bilhões. Ele destacou, no entanto, a recuperação dos financiamentos para as empresas de construção, que fecharam o ano de 2012 em queda de 20% e nos primeiros dez meses de 2013 já subiram 19%. “Isso mostra capacidade de realização dos empreendedores brasileiros”, frisou.
O presidente da Abecip disse também que a fatia do crédito imobiliário em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) do País subiu para 8% no fim de outubro, ante patamar entre 5% e 6% em 2012. Na sua opinião, os financiamentos ainda têm condições para crescer frente à economia brasileira, e não há risco de bolha imobiliária.
“Quem fala de bolha é o pessoal de fora. Quando isso acontece, convidamos essas pessoas a vir ao Brasil, ver a situação de perto”, afirmou, explicando que a grande maioria dos compradores brasileiros adquire o imóvel para morar e não para especular como ocorreu em outros países.
Além disso, os financiamentos representam 62% do valor dos imóveis financiados aqui, enquanto nos países que enfrentaram bolhas chegavam a até 100%. Octávio de Lazari Junior foi reeleito para mais um mandato de dois anos à frente da Abecip. O executivo, proveniente do Bradesco, assumiu o comando da associação em 2011.

Conheça as menores casas do mundo

Conheça as menores casas do mundo

Mesmo sendo extremamente pequenas, as casas conseguem ser bem organizadas e até esbanjam luxo

Grandes construtoras já fazem apartamentos que nos desafiam a pensar como uma família de 5 pessoas consegue morar ali confortavelmente. Mas, acredite, é possível morar – e bem – em espaços muito menores! Existe um projeto chamado Tiny Houses que defende que é possível morar com menos, otimizando os espaços que o ambiente oferece. Que tal conhecer com a gente as 5 menores casas do mundo e, de quebra, se inspirar para decorar o seu cantinho?
1. Little House Toronto, Canadá

Construída em 1912, é uma das casas mais famosas pelo seu tamanho. A última reforma foi feita pelos últimos moradores da casa. Curiosamente, um casal de brasileiros, que viveu lá entre os anos de 1996 e 2006.
Ficou com vontade de se hospedar lá? É só esperar um pouquinho, pois os novos donos da casa estudam a possibilidade de oferecer as acomodações para quem quiser experimentar, através do site especializado em aluguéis por temporada Airbnb.
2. A casa-caminhão do Joe

Jose Tiar, mais conhecido como Joe, foi militar em Israel e já estudou cinema. Cansado do barulho da cidade e da pressão constante de pagar pela água e pela luz, depois de muitos anos de trabalho duro, resolveu realizar seu sonho: morar sobre rodas. Comprou um caminhão, instalou placas solares para gerar energia e tratar o tanque de 800 litros de água instalado abaixo do caminhão. Além de ser móvel, Joe não tem problemas – como os trailers – para estacionar, já que caminhões são autorizados a estacionarem em qualquer lugar. Genial, não?
Com ele, também mora a filha, de 11 anos, que tem um quarto só para ela na parte mais alta do caminhão, logo após a cozinha.
Joe sonha em tornar esse tipo de moradia mais acessível, para que outras famílias também possam morar com a liberdade que ele tem.
3. Casa de bonecas

Que tal viver em meio a floresta, numa casinha simples, toda decorada com ares vitorianos? Sandra Foster resolveu ter isso em meio a Nova York, uma das cidades mais movimentadas do mundo. A primeira vista, parece até uma casinha de bonecas, tamanhos são os detalhes e as pequenas medidas da casa. Parece de mentira, mas é o sonho de muita garota espalhada pelo mundo.
4. Um conteiner?
Uma boa maneira de reutilizar os inúmeros conteineres desperdiçados todos os dias pelos portos, é criar casas lindas para se morar. Troca-se uma parede aqui, se coloca uma janela ali e tudo fica lindo!
A iluminação e o conforto térmico são duas das maiores preocupações de quem escolhe esse tipo de moradia. Por isso, grandes janelas de vidro e um ecotelhado fazem toda a diferença na hora de se mudar. Quando o morador quer ter aqueles momentos mais íntimos, basta abaixar as cortinas e desfrutar da casa. O melhor é que podem ser instalados diversos conteineres, criando um ambiente muito maior e ainda sim barato.
5. Pouco espaço, mas muito luxo

Uma coisa boa parte das pequenas casas tem em comum: a simplicidade de móveis e instalações. Mas, o arquiteto japonês Kota Mizuishi, levou a arquitetura e o design das pequenas casas para um outro patamar. Construída em um terreno triangular, a casa foi adaptada para ser a “menor casa mais espaçosa do mundo”. Quem olha por fora acha a construção, no mínimo, inusitada, mas por dentro é puro luxo.
A casa ainda conta com uma brinquedoteca para a alegria das crianças!
E vocês, morariam nessas pequenas charmosas?
Fonte: Imovelweb

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Por que o “Habite-se” pode demorar?


Por que o “Habite-se” pode demorar?

Legislação
Quantas vezes já ouvimos alguém argumentar que, a despeito de a obra ter sido concluída, ninguém pode usar o imóvel, pois “- O ‘Habite-se’ ainda não saiu!”. Afinal, por que essa certificação é tão importante? O “Habite-se” é um documento emitido pelas Prefeituras autorizando a ocupação e o uso de imóveis sob sua responsabilidade.
Parece um detalhe, mas essa é uma preocupação importante na hora da comprar um imóvel (Foto: Divulgação)
Isso ocorre, via de regra, apenas ao final da obra, concomitantemente ao “Auto de Conclusão” da mesma, e tais certificados atestam, conjuntamente, que a construção encontra-se em conformidade com a planta anteriormente aprovada pela mesma Prefeitura, a partir de um outro documento chamado “Alvará de Construção”. Sem o “Habite-se” e o “Auto de Conclusão”, o imóvel em que a obra foi realizada não pode ser considerado regular, apto à moradia, quando residencial, ou ao comércio, quando comercial. No caso dos imóveis comerciais especificamente, a inexistência do “Habite-se” impede até a emissão do alvará de funcionamento da atividade que no mesmo se pretenda exercer.
E por que, às vezes, esse documento demora? O primeiro motivo do atraso seriam as divergências encontradas entre a obra executada e a planta de construção previamente aprovada. Outro fator que explica o atraso na obtenção do “Habite-se” é o elevado número de obras que precisam ser vistoriadas em contrapartida ao diminuto ou insuficiente número de fiscais. Daí a importância de um investidor que queira construir, comprar um imóvel em construção ou até mesmo já pronto, exigir toda a documentação que comprove a aprovação do empreendimento pelas autoridades responsáveis, que em alguns casos envolve até órgãos ambientais, e, no caso de compra de um imóvel pronto, solicitar a sua planta aprovada, com o “Auto de Conclusão” e “Habite-se”. Na compra de imóveis na planta, a incorporadora e a construtora são responsáveis pela obtenção de tal documentação, imprescindível à regularidade da obra. Parece um detalhe, mas essa é uma preocupação importante na hora da comprar um imóvel.
*é advogado, sócio do escritório Araujo Silva, Prado Lopes Advogados
Fonte: Revista Zap

Aprenda a escolher o melhor acabamento de tinta para a sua casa

Aprenda a escolher o melhor acabamento de tinta para a sua casa

Saiba quais são os prós e os contras do fosco, acetinado e semibrilho, principais produtos disponíveis no mercado
O mercado de tintas oferece uma grande quantidade de cores para a pintura das superfícies, com basicamente três diferentes tipos de acabamento – fosco, acetinado ou semibrilho. Diante de tantas variações, fica difícil saber qual é a mais indicada para as necessidades da casa.
Além das cores, consumidor deve optar pelo melhor tipo de acabamento
Além das cores, consumidor pode optar pelo melhor tipo de acabamento

Mateo Lazzarin, gerente de laboratório da Tintas Coral, afirma que o fosco, como não possui brilho, permite disfarçar pequenos defeitos e irregularidades das paredes e tetos.  Sendo assim, proporciona uma aparência uniforme nas áreas.
Já Karina Monaco, gerente de produto da Suvinil, acrescenta que essa alternativa ajuda a camuflar erros e falhas de aplicação ou de diluição da tinta, e é capaz de deixar o ambiente mais aconchegante.
Porém, o especialista da Coral alerta que tal opção, por ter um filme um pouco mais poroso, pode gerar acúmulo de sujeira com mais facilidade ou apresentar polimento quando submetida a atrito. Portanto, não é a mais recomendada para locais onde se requer limpeza frequente.
Embora possam ressaltar mais as imperfeições, os acabamentos acetinado e semibrilho se mostram resistentes a uma faxina, pois seus filmes são menos porosos (quanto mais brilho, menor a porosidade), conforme explica Lazzarin.“Por isso, além de dificultar a aderência da sujeira, tornam a limpeza da superfície mais fácil, sem que haja o risco de polimento do filme da tinta, como ocorre no acabamento fosco”, completa.
Os cômodos da casa, como sala e quartos, podem receber tintas de qualquer tipo de acabamento
Sala e quartos podem receber tintas de qualquer tipo de acabamento
Karina sugere o uso da opção acetinada em paredes bem niveladas, onde se deseja ampliar a praticidade da remoção da sujeira, bastando o responsável pela limpeza utilizar um pano úmido com detergente neutro.
Por outro lado, ela diz que o acabamento semibrilho proporciona reflexos mais intensos e é indicado para superfícies niveladas, como portas, batentes e janelas.
Fonte: Revista Zap