Até mesmo para quem tem pouco dinheiro para dispor por mês investir é uma opção viável. Reservar mensalmente quantias como R$ 100, R$ 500 ou R$ 1 mil pode ser o bastante para construir uma boa renda, desde que se tenha tempo, disciplina e estudo.
Para o planejador financeiro Augusto Sabóia, estudar é a base de tudo nesta área, por isso deve vir antes de qualquer investimento mais ousado. Não há uma receita sobre como aplicar o dinheiro, já que os planejamentos variam de pessoa para pessoa e servem justamente para avaliar o mercado e escolher a melhor alternativa. Quando se tem pouco dinheiro é hora de arriscar e aprender. “Com R$ 100, há o direito de errar; com R$ 500 mil, um erro pode complicar tudo”, afirma.
A opção de onde investir passa pela definição entre uma estratégia mais ousada e com maior potencial rentável ou uma mais segura, porém com menor retorno. Analista especialista em finanças pessoais, Mauro Halfeld acredita que o primeiro passo é fazer uma reserva para emergências, e a poupança seria o destino mais simples e prático para isso.
Sabóia aconselha o mesmo: iniciar com a poupança. Ainda que o dinheiro lá depositado demore cerca de 20 anos para dar um retorno interessante, a sugestão é aplicá-lo por um período entre três e cinco anos. Enquanto houver pouco dinheiro disponível, é preciso estar atento e estudar, para realizar investimentos maiores no momento seguinte. Além disso, a poupança também é uma das preferidas por quem deseja retorno a curto prazo.
Outra opção é investir em fundos de renda fixa. Para Halfeld, aplicar no Tesouro Direto, por exemplo, é uma boa alternativa, por ser mais rentável que a poupança e de risco muito baixo. Com um capital mensal a partir de R$ 30 já se pode fazer esse tipo de aplicação. Sabóia acredita, entretanto, que para quem tem R$ 100 ou R$ 500 por mês, não é válido investir em fundos de renda fixa, devido à alta taxa de administração se comparada com a renda.
O especialista aponta como opção, depois de ser reunido um valor considerável com a poupança, diversificar os investimentos. “Com R$ 5 mil já é possível aplicar em renda fixa ou diversificar os investimentos e entrar na Bolsa”, afirma Sabóia. Quem consegue guardar R$ 500 por mês, portanto, poderá fazer isso mais cedo - em menos de um ano -, enquanto quem só tiver R$ 100 mensais levará mais de quatro anos.
Já para os que dispõem de R$ 1 mil por mês, o quadro muda. Uma das dicas é apostar, por exemplo, em ações de empresas consolidadas no mercado e na Bolsa de Valores, as quais o investidor acompanha e admira. Além disso, Halfeld indica, para aqueles que puderem enfrentar mais risco, adquirir cotas de fundos imobiliários que tenham estatais ou grandes empresas como inquilinos.
Todo investimento tem risco, claro. Até mesmo a poupança não é 100% segura, já que a sua garantia é limitada. Fundos de renda fixa como o Certificado de Depósito Bancário (CDB) e o Tesouro Direto dependem, respectivamente, da administração do banco e do governo. Seja qual for o tipo de investimento, estudar a área é um passo básico para quem deseja aplicar ainda que poucas quantias. Simular todas as opções também é um começo importante.
Esta foi mais uma dica aos seguidores desta página, curta, comente e compartilhe e espalhem estas novidades.
Fonte do Site Terra.com (http://migre.me/g3Qzc)










0 comentários:
Postar um comentário